(Bemposta, 2022)
Estudo de caso 
Por Lívia Moura
Em 2022, a artista Lívia Moura foi convidada pela residência Sopro (Bemposta, RJ) para desenvolver um projeto num espaço desertificado onde eles estavam dando início a uma agrofloresta. Para este projeto, a artista propôs um jogo-ritual psicomágico para fertilizar o território. Este projeto se apresenta como uma metáfora de processos criativos humanos em geral, da gestação de novas vidas e, mais especificamente, do meu método de pintura (exposto na sua tese de doutorado, Ato 1, capítulo 3, livro 1). 

O jogo-ritual apresenta uma mulher branca (Lívia Moura) com pinturas no corpo feitas com carvão, vestida com retalhos de couro de pirarucu e lã de carneiro que adentra uma área de vegetação desertificada. Lá, a artista se pendura num guindaste onde explode no ar bexigas de camisinha com tintas feitas de terra e plantas que caem em telas hexagonais no chão. O vídeo da performance pode ser visto no youtube: Arte e performance – Lívia Moura/ Ação uterina: encantaria para humanos